Category Archives: Poluição Eletromagnética

Quem passa pela Paulista -uma das avenidas de maior circulação de São Paulo e do país- se expõe à poluição ambiental mais debatida nos últimos 20 anos: a eletromagnética. Como não pode ser vista, sentida nem cheirada, pouca gente se dá conta de que ela existe. 

Mas o campo eletromagnético emitido por antenas de TV, de celular e rádio provoca interferência em aparelhos eletroeletrônicos -de marcapassos e válvulas cardíacas a rádios e computadores- e ainda pode afetar plantas, animais e até o homem. Em janeiro passado, uma antena de celular em Campinas (SP) teve de ser removida depois que técnicos do CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) detectaram, no consultório dentário que ficava num prédio em frente à antena, níveis de radiação eletromagnética acima da faixa de segurança. A antena teve sua posição mudada para proteger os moradores e as pessoas que trabalhavam no edifício dos efeitos térmicos do excesso de radiação -como queimaduras e parada cardíaca. Esse tipo de poluição também já obrigou uma montadora de veículos a alterar o sistema de injeção eletrônica de um protótipo que estava sendo testado porque o carro apresentava defeito sempre que passava pela avenida Paulista. 

Perda de memória e câncer 

A poluição causada por antenas de celular, TV e rádio é conhecida como radiação por radiofrequência. Ao contrário da poluição causada por raios X e gama, ela é fraca demais para quebrar a ligação de moléculas e células, o que provoca danos graves à saúde. Entretanto também preocupa, e não apenas pelos efeitos térmicos. Pesquisas feitas nos EUA, na Inglaterra e na Austrália indicam que a exposição contínua a campos de radiofrequência pode provocar sensação de cansaço, mudanças de comportamento, perda de memória, mal de Parkinson, mal de Alzheimer e até câncer. 

Tudo depende da frequência e da intensidade das ondas emitidas pela antena, do tempo de exposição e, sobretudo, da distância em que a pessoa fica da fonte emissora. Essas pesquisas são alvo de questionamentos por parte da comunidade científica internacional porque nenhuma conseguiu demonstrar de que maneira as ondas eletromagnéticas alteram o funcionamento do organismo (leia texto na página 12). Mesmo assim, a OMS (Organização Mundial da Saúde) afirma que os riscos levantados até agora “demandam urgência no desenvolvimento de programas que levem a um consenso científico que possibilite a clarificação desses assuntos”. 

Enquanto o consenso não vem, a recomendação é prudência e fiscalização intensa para impedir que as antenas emitam campos eletromagnéticos acima do limite considerado seguro para a saúde humana. A Comissão Internacional de Proteção às Radiações Não-Ionizantes, órgão ligado à OMS encarregado de orientar o debate internacional sobre o assunto, estabelece que nenhuma antena deve emitir radiação superior a 435 microwatts por cm2. Já está cientificamente provado que, acima desse valor, o campo eletromagnético eleva a temperatura do corpo e pode causar queimaduras, catarata, má-formação fetal, derrame e parada cardíaca. 

Embora a OMS recomendasse fiscalização intensa para driblar esses problemas, não havia no Brasil nenhuma legislação limitando a emissão de radiação por radiofrequência. Com a proliferação das antenas de celulares, o clima de desconfiança sobre potenciais efeitos nocivos das antenas aumentou. Algumas prefeituras decidiram não esperar pela Anatel, o órgão regulador, e criaram limites municipais. Campinas saiu à frente. Em outubro de 98 aprovou lei fixando o limite de 100 microwatts por cm2 -quatro vezes mais rígido do que o sugerido pela OMS. Bauru seguiu o exemplo e, seis meses depois, estabeleceu o mesmo valor. Porto Alegre foi mais flexível e fixou a radiação máxima em 580 microwatts por cm2. Finalmente, em julho passado, a Anatel decidiu que, enquanto não for elaborada a legislação nacional, vale o valor recomendado pela OMS. 

Como as três cidades já haviam estabelecido seus próprios limites, a confusão foi criada. A pedido da Folha, a Abricem (Associação Brasileira de Compatibilidade Eletromagnética) fez uma medição em alguns pontos da avenida Paulista na semana passada e constatou que, no trecho em frente à antena da TV Globo, a radiação varia de 25 microwatts por cm2 a 97,8 microwatts por cm2. É alta, mas aceitável. Medições feitas em 97 em antenas de celular instaladas no Paraíso e no largo de São Bento (centro de SP) detectaram campos magnéticos ainda mais altos, de 135,8 microwatts por cm2 e 206,2 microwatts por cm2, respectivamente. Se fosse em Campinas ou Bauru, as torres teriam de ser deslocadas.

Fonte: Folha de São Paulo, junho de 2000

PROTEGENDO-SE DA RADIAÇÃO 5G

Protegendo-se da radiação EMF da tecnologia 5G

Uma das coisas mais interessantes sobre a tecnologia é a rapidez com que ela muda. Para empresas como a NOÌS, que observam consistentemente o cenário da tecnologia, pode ser um trabalho em tempo integral acompanhar os novos lançamentos. No entanto, como uma empresa dedicada à pesquisa e segurança de radiação eletromagnética EMF , temos muito orgulho em nos manter atualizados com as novas fontes de radiação  eletromagnética EMF.

Embora tenha havido muitas pesquisas sobre os efeitos adversos à saúde da tecnologia de telefone celular tradicional, estamos apenas começando a entender os perigos potenciais da tecnologia 5G. Se você não sabia, 5G é uma nova rede de comunicação celular projetada para fornecer maior capacidade de banda de dados e acesso a dados muito mais rápido para telefones celulares.

Infelizmente, as empresas de telefonia celular e os governos permitiram a implementação de redes 5G sem compreender totalmente suas consequências para a saúde. Muitas pessoas que vivem em áreas urbanas hoje podem já estar imersas na radiação eletromagnética EMF 5G, pois a implantação já começou em muitas cidades. Para ajudar você a ter uma ideia melhor do que é a tecnologia 5G, e também de como você pode se proteger dela, a NOÌS elaborou este guia.

O QUE É 5G?

5G é uma nova rede que promete conectividade e velocidade incomparáveis para telefones celulares. 5G difere das redes celulares tradicionais em sua estrutura e função gerais. Reunimos um pequeno vídeo de 3 minutos com uma visão geral da tecnologia 5G que você pode ver aqui.

Nas redes celulares padrão, os telefones são ligados entre si por enormes torres de celular. Em qualquer região específica, algumas torres de celular são responsáveis por fornecer serviço a dezenas de milhares de telefones celulares. Muitas vezes, os usuários que estão localizados longe das torres de celular recebem sinais ruins e serviço lento.

Com a tecnologia 5G, as redes celulares são amarradas entre si por muitas torres pequenas que estão mais próximas, em oposição a grandes torres isoladas. Como os sinais EMF transmitidos por 5G não viajam tão longe ou penetram em objetos como edifícios, são necessárias antenas de células pequenas com a mesma frequência que a cada poucas centenas de metros em bairros residenciais e talvez ainda mais próximos em áreas urbanas. Devido a essa infraestrutura de redes 5G, a tecnologia coloca você em contato mais próximo com torres de telefonia celular perigosas do que você gostaria.

5G É PERIGOSO?

A tecnologia 5G utiliza ondas de rádio EMF de alta frequência para emitir seus sinais celulares, muitas vezes chamados tecnologia de ondas milimétricas. Muitos cientistas temem que essa radiação de alta frequência possa ser perigosa, e a maior preocupação é que seu efeito na saúde humana não foi estudado significativamente. À medida que as redes 5G se tornam cada vez mais populares em todo o mundo, médicos, cientistas e cidadãos preocupados começam a questionar sua segurança.

Já houve muitas pesquisas sobre os perigos da tecnologia normal de telefone celular. Por meio desses estudos, médicos e cientistas relacionaram a radiação EMF a uma série de consequências negativas para a saúde. As poucas pesquisas realizadas sobre a tecnologia 5G não são animadoras, conforme resumido por organizações como o Environmental Health Trust e Safer EMF.

RADIAÇÃO EMF DA TECNOLOGIA 5G

Como mencionado, a tecnologia 5G funciona com EMFs de frequência mais alta do que as redes celulares tradicionais. Esses CEMs de frequência mais alta não passam pelo corpo humano como a tecnologia mais antiga, em vez disso, eles penetram na pele a uma curta distância e depois param. Esta tecnologia de onda milimétrica foi realmente usada pelos militares dos EUA para desenvolver uma arma chamada “Active Denial System” que foi projetada para causar irritação em humanos para dispersão de multidões.

Desnecessário dizer que, com as torres 5G concentradas em áreas urbanas e suburbanas, o excesso de radiação eletromagnética EMFde alta frequência deve ser motivo de preocupação. No mínimo, deveria haver muito mais pesquisas feitas sobre seus efeitos na saúde humana. Na verdade, como de 5 de maio de 2021, 417 cientistas e médicos assinaram o Apelo 5G pedindo à UE que suspenda a implantação do 5G devido aos sérios efeitos potenciais para a saúde dessa nova tecnologia.

COMO POSSO ME PROTEGER CONTRA 5G?

Existem duas maneiras de se proteger contra os perigos da energia 5G. Por um lado, você pode escolher viver em uma área que não tem muita atividade 5G. Além disso, você pode utilizar dispositivos de proteção contra radiação para neutralizar a radiação EMF para minimizar seus efeitos em seu corpo.

Embora a infraestrutura de redes 5G faça sentido em áreas urbanas, não é apropriada em áreas rurais. Como a tecnologia 5G opera através de um grande conglomerado de pequenas torres de celular, não faz sentido economicamente construir essas redes fora das áreas urbanas e suburbanas, portanto, você sempre pode evitar a radiação EMF 5G morando em áreas mais rurais.

Como isso não é prático para todos, a melhor maneira de se proteger contra os perigos da energia 5G no mundo moderno é usando dispositivos que harmonizam ou neutralizam a radiação EMF. No entanto, certifique-se de pesquisar os dispositivos de proteção EMF antes de comprá-los. Visto que esses dispositivos neutralizadores não bloqueiam ou reduzem EMF e a única maneira de determinar se eles são eficazes é através de estudos de pesquisa sobre seus efeitos protetores no corpo humano.

O QUE SÃO BONS PRODUTOS DE PROTEÇÃO EMF 5G?

A NOÌS projetou uma linha completa de produtos para ajudar a proteger você e sua família contra os perigos da tecnologia 5G. Nossos produtos neutralizam ondas milimétricas de 5G antes que elas entrem em seu corpo e causem danos, além de fornecer suporte energético para ajudar seu corpo a gerenciar melhor os efeitos da radiação EMF.

Solução para sua casa e escritório

A Ion Hut é nosso principal produto. Com este produto, você adquire um dispositivo de tomada que é colocado em sua casa ou escritório. O dispositivo irá abranger a metragem quadrada de sua casa ou escritório dentro do seu relógio de energia, protegendo todos dentro desta área das radiações eletromagnéticas EMF tanto internas como externas. CLIQUE AQUI para adquirir nossa solução Ion Hut

Solução para uso pessoal

Nosso chip Ion Shield é outra ótima opção para proteção de 5G quando você estiver fora de sua residência ou escritório. O chip, colocado no celular, acompanha você para onde quer que vá. Discreto, mas eficaz para protegê-lo todo o tempo. CLIQUE AQUI para adquirir nossa solução Ion Hut

Entre em contato com a NOÌS – Proteção Iônica  sobre a proteção 5G

Na NOÌS, entendemos como pode ser difícil manter-se atualizado com as tecnologias mais recentes. Também apreciamos sua preocupação com os perigos das redes 5G. Se você estiver interessado em discutir sobre proteção EMF da tecnologia 5G em mais detalhes, entre em contato conosco.

Autor: Pedro Rêgo (NOÌS – Proteção Iônica)

Revisado clinicamente por: David E. Kozono, MD, PhD

O WiFi e os dispositivos eletrônicos que se conectam a ele, como celulares, laptops e fones de ouvido sem fio, estão ao nosso redor. Até o momento, não há evidências consistentes de que roteadores WiFi ou dispositivos alimentados por WiFi aumentem o risco de câncer. 

O que é WiFi?

O WiFi usa ondas de rádio para fornecer conectividade de rede. Os dispositivos que usam WiFi têm um adaptador sem fio que traduz os dados enviados em um sinal de rádio. Esse sinal é então transmitido para um decodificador, conhecido como roteador. O WiFi opera em frequências semelhantes às de microondas e telefones celulares, na faixa de 2 a 5 GHz. 

Como funciona o WiFi?

As redes sem fio transmitem ondas de rádio invisíveis, uma forma de radiação de radiofrequência (EMFs), pelo ar – semelhante a telefones celulares, computadores, alto-falantes Bluetooth e outros dispositivos alimentados por wi-fi. A preocupação com o WiFi e os roteadores se causam câncer, se deve à emissão dessas ondas EMF. Essas são áreas invisíveis de energia que são produzidas pela eletricidade e são frequentemente chamadas de radiação. Existem duas categorias de EMF: ionizantes e não ionizantes. A radiação ionizante é “radiação de alto nível, com potencial para danos celulares e ao “DNA”. Algumas formas dessa categoria de ondas EMF incluem os raios ultravioleta (UV) e os raios-X. EMF não ionizante é a radiação de baixo nível que é geralmente vista como inofensiva. 

Roteadores e dispositivos eletrônicos, como telefones celulares, computadores e laptops, e dispositivos (Bluetooth) (como fones de ouvido sem fio) emitem esse tipo de radiação. A principal preocupação com relação a essas ondas EMF é que, embora seja de baixa frequência, os dispositivos eletrônicos estão por toda parte e sempre ligados. Quando se trata de roteadores sem fio, geralmente se presume que eles estão sempre enviando e recebendo informações, mas esses dispositivos transmitem apenas 0,1% do tempo. 

O WiFi é prejudicial à minha saúde?

Quando seu roteador WiFi transmite dados, ele emite ondas EMFs que o corpo pode absorver. Quanto maior a distância que você coloca entre você e seu roteador, menos radiação seu corpo absorve. A quantidade de radiação absorvida de um roteador sem fio é pequena em comparação com as ondas transmitidas ao receber uma chamada em um telefone celular. Seu celular expõe a área do corpo onde ele é colocado (a orelha ou a cabeça) à energia fornecida por essas ondas e outros fatores. 

Embora haja exposição direta à pele, a radiação não ionizante não pode danificar o DNA ou as células diretamente, como a radiação ionizante pode. Até o momento, não há evidências consistentes de que roteadores WiFi ou dispositivos alimentados por WiFi aumentem o risco de câncer. Apesar de as ondas EMF de baixa frequência serem classificados como possivelmente cancerígenos, os pesquisadores não observaram uma conexão direta entre esses dispositivos e o câncer. A melhor maneira de se proteger das emissões de radiação de roteadores e dispositivos eletrônicos é minimizar a exposição.

Fonte: https://blog.dana-farber.org/insight/2019/07/does-wifi-exposure-lead-to-cancer/